IPCA-15 avança 1,23% em fevereiro

Ibovespa Futuro avança com foco em Haddad, inflação e balanços corporativos
O Ibovespa Futuro iniciou esta terça-feira (25) em alta, com investidores acompanhando atentamente declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, além da divulgação do IPCA-15 e dos balanços de grandes empresas. No cenário internacional, a cautela prevalece entre os mercados.
Haddad participa, a partir das 9h, do BTG Pactual CEO Conference 2025, seguido pela ministra do Planejamento, Simone Tebet, que falará às 15h.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), que funciona como uma prévia da inflação oficial, registrou alta de 1,23% em fevereiro, acelerando em relação ao avanço de 0,11% no mês anterior. O resultado veio abaixo da expectativa do mercado, que previa um aumento de 1,33%, segundo pesquisa da Reuters.
Na agenda corporativa, a Marcopolo (POMO4) divulgou seu balanço do quarto trimestre pela manhã e realizará uma conferência às 11h. Já após o fechamento do mercado, são aguardados os resultados de IRB(Re) (IRBR3), RD (RADL3) e Vivo (VIVT3).
Por volta das 9h06 (horário de Brasília), o contrato futuro do Ibovespa para abril avançava 0,33%, alcançando 127.925 pontos. Enquanto isso, nos Estados Unidos, o índice Dow Jones Futuro registrava leve queda de 0,04%, o S&P 500 recuava 0,09% e o Nasdaq Futuro apresentava baixa de 0,24%.
Dólar e mercados internacionais
O dólar à vista operava em alta de 0,25%, sendo cotado a R$ 5,771 para compra e R$ 5,773 para venda. Na B3, o contrato futuro da moeda americana subia 0,11%, alcançando 5.779 pontos.
Nos mercados internacionais, as bolsas da Ásia-Pacífico encerraram o pregão em baixa, refletindo a queda de Wall Street e as tensões comerciais geradas por ameaças tarifárias do presidente dos EUA, Donald Trump. Além disso, os investidores analisam a decisão do Banco Central da Coreia do Sul, que reduziu a taxa de juros de 3% para 2,75% na tentativa de impulsionar sua economia.
Enquanto isso, o petróleo opera em alta, impulsionado por novas sanções dos EUA ao Irã, que geram preocupações com o fornecimento da commodity. Já o minério de ferro na China encerrou em queda, impactado pelo aumento das exportações e novos impostos sobre o aço chinês.
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