Dólar sobe com alta da inflação e tarifas dos EUA; Ibovespa avança

Tarifas de Trump elevam incertezas globais

Título: Dólar sobe com alta da inflação e tarifas dos EUA; Ibovespa avança

Subtítulos:
🔹 IPCA-15 acelera e impacta mercado financeiro
🔹 Haddad reforça necessidade de equilíbrio fiscal
🔹 Tarifas de Trump elevam incertezas globais


Dólar sobe com inflação e tensões externas; Ibovespa opera em alta

O dólar iniciou esta terça-feira (25) em alta, refletindo a preocupação dos investidores com a inflação no Brasil, declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e a iminente aplicação de tarifas dos Estados Unidos sobre importações.

Na segunda-feira (24), a moeda americana já havia avançado 0,43%, cotada a R$ 5,7554. No acumulado do dia, a alta era de 0,18%, chegando a R$ 5,7659. Já o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira (B3), operava em alta de 1%, aos 126.655 pontos, após registrar queda de 1,36% no pregão anterior.

IPCA-15 acelera e preocupa mercado

Dados divulgados pelo IBGE apontam que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), considerado a prévia da inflação oficial, registrou alta de 1,23% em fevereiro. O avanço é significativo em relação a janeiro, quando o índice ficou em 0,11%. Esse cenário reforça os desafios para o controle inflacionário no país.

Além disso, as recentes falas do ministro do Trabalho, Luiz Marinho, sobre o Caged, também entraram no radar. O governo estima a criação de 100 mil vagas formais de emprego em janeiro, número acima das expectativas do mercado. Esse aumento na geração de empregos pode elevar o consumo e pressionar a inflação, o que poderia levar o Banco Central a manter juros elevados por mais tempo.

Haddad defende equilíbrio fiscal

Durante sua participação em um evento do BTG Pactual nesta terça-feira, Fernando Haddad destacou que a política fiscal do governo não pode perder força, mesmo com mudanças no comando da Câmara e do Senado. Segundo ele, o equilíbrio das contas públicas deve ser mantido sem comprometer a população mais pobre.

O ministro também reiterou que o crescimento econômico é essencial para viabilizar o ajuste fiscal. Ele afirmou que apenas o arcabouço fiscal não será suficiente para resolver os desafios financeiros do país, ressaltando a necessidade de investimentos públicos.

Impacto das tarifas dos EUA no mercado global

No cenário internacional, a expectativa sobre a implementação das tarifas impostas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, sobre importações do México e Canadá gerou cautela nos mercados. Caso as medidas entrem em vigor em março, como esperado, podem elevar os custos de insumos e produtos globalmente, pressionando ainda mais a inflação.

A reação dos mercados externos também influenciou o desempenho do dólar e da bolsa brasileira. Nos Estados Unidos, os índices futuros operavam em leve queda, refletindo a incerteza sobre as tarifas e seus impactos econômicos.

Com essas movimentações, os investidores seguem atentos à evolução da inflação no Brasil, à condução da política fiscal pelo governo e aos desdobramentos da economia global.

Leia mais em: Dólar opera em alta, com aceleração da prévia da inflação, Haddad e tarifas de Trump; Ibovespa sobehttps://g1.globo.com/economia/noticia/2025/02/25/dolar-ibovespa.ghtml

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