Déficit de R$ 14 bi levanta dúvidas sobre sustentabilidade
O fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, Previ, enfrenta um rombo de R$ 14 bilhões no Plano 1, gerando questionamentos sobre sua viabilidade a longo prazo. O déficit chamou a atenção do Tribunal de Contas da União (TCU), que iniciou uma auditoria para avaliar a gestão dos recursos.
Especialistas alertam que um ano negativo pode ocorrer, mas sucessivas perdas colocam em risco a sustentabilidade do fundo. Segundo Tsai Chi-yu, CEO da Stay, “é essencial evitar uma sequência de anos ruins”.
A governança da Previ também está sob escrutínio, com o TCU apontando riscos acima do aceitável. Falhas na gestão de investimentos e falta de transparência são vistas como fatores que contribuíram para a crise. Com a continuidade dos problemas, cresce o temor de que o Banco do Brasil e a União precisem intervir para garantir os pagamentos aos beneficiários.
Diante desse cenário, especialistas defendem mudanças na administração do fundo, maior controle na aplicação dos recursos e estratégias mais flexíveis para minimizar os impactos financeiros.
